domingo, 9 de maio de 2010

8

Logo após de descerem as escadas andaram mais um pouco ate chegarem a porta de saída da escola.
- Bem, acredito que seja aqui a hora de dizer adeus.- Comentou Math.
- Adeus? é uma palavra forte se nos veremos amanha, não acha?.- Disse Angel.
Naquele momento Math gostaria de ter dito, "Se eu não morrer pela tua ausência, adeus seria o suficiente para expressar essa tristeza de te ver ir e não suportar."
E sem que Angel pudesse ler seus pensamentos, Math sorriu e a deu um beijo no rosto de Angel dizendo:
- Então digo: até amanha.
E delicadamente Angel devolveu o beijo no rosto de Math, dizendo:
- até.
Math sentou na pequena escadaria da escola e ficou observando Angel ir embora.
Pegou o celular para ligar para sua mãe, mas ficou segurando um tempo em sua mão até que perdesse Angel de vista.
Era estranho a sensação que Match sentia, não queria que ela partisse, mas ao mesmo tempo se consolava com a teoria de que era tudo muito novo e que logo passaria. E se não passasse? Como Math suportaria ver Angel partir todos os dias ate que sumisse de sua vida de uma vez?
Uma coisa era certeza, Angel lhe trouxe a fagulha que reacendeu a vontade de ir para escola, a vontade de se arrumar com mais capricho, o sopro de embriaguez que seu coração precisava para se inspirar por outro coração. A sensação de querer se sentir de outra pessoa, mantinha Math conectado consigo mesmo, é como se fosse capaz de morrer todos os dias só para sentir o gosto do que era renascer em si mesmo.
Logo após que sua mãe o buscou na escola e fez aquela leve sessão de perguntas cotidianas do tipo "Como foi o primeiro dia na escola?" ou "Conheceu amigos novos?" entre outras, Math se deitou na cama com as mãos atrás da cabeça e olhando para o teto como se pudesse ver através o céu nublado; adormeceu.

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