sexta-feira, 7 de maio de 2010

7

Seguiu para a sala de aula e o tempo passo igual um sopro. Sentou na sua carteira e decidiu não mais olhar para ela, mesmo isso sendo muito difícil. Math estava chateado, ele achou que ela o ignorou de propósito, só que no fundo ele ainda tinha suas duvidas desvairadas.
Ficou sentado cutucando o seu coração com momentos melancólicos
e lembranças dolorosas de sentir. Se passaram algumas horas, entraram professores de outras matérias, mas nada que Math tivesse se dedicado para saber do que se tratava.
Era estranho a sensação que Math sentia, era uma mistura de querer e não poder ou o de querer e não ter o por que de fazer.
Enfim o sinal tocou e era hora de partir para casa. Math se levantou pegou seu material e colocou na mochila, viu lentamente e ao mesmo tempo sorridente a garota passar.
Se conteve por segundos, até ir para cima dela como se fosse a devorar.
- Oi, desculpe por ter sido um tolo e não ter te dado toda atenção que merecia.- Disse Math com firmeza
- Mas que bobagem,
não se preocupe com isso.- Respondeu a garota com um sorriso lindo.
- Então me diga, qual é o seu nome?.- Perguntou Math
- Ah você vai rir de mim!- Respondeu ela toda vermelha.
- Prometo não rir.- Disse Math rindo sorrateiramente.- Não creio que seja tão assustador assim.
- Mas acredite, talvez não assustador, mas bem místico.- Entre sorrisos respondeu a garota.
- Não me mate de curiosidade me diga.- Disse Math.
- Ok, tudo bem.- Respondeu a Garota.
- An.... Angel.-
Disse ela entre lábios.
- Você ta brincando ou eu entendi errado?. Duvidou Math.
- Ah por que eu mentiria?- Angel questionou em um tom irônico.
- Por que se o seu nome realmente for esse, estou encantado.- elogiou em forma educada o garoto.
Match conseguia ver nos olhos de Angel um brilho inigualável ao brilho das estrelas. Parecia que simples palavras fizessem o efeito de mil poemas derrubados em seu coração.
Angel sorriu com as bochechas vermelhas, ate que perguntou:
- Por que tanto encanto no meu nome?
- Antes fosse apenas ele, mas teu sorriso também tende a me cativar.- Respondeu Math com toda a coragem que um ser humano poderia ter.
Math sabia que aquilo estava se tornando uma brincadeira de sentimentos, mas não era uma brincadeira de mal gosto, era o que seu coração falaria se tivesse boca. Então pensou o por que de se privar de dizer o que realmente tinha que ser dito? E no momento até pensou "Se Angel tivesse o poder de ler minha mente, veria o quanto realmente estou encantado por ela"
Ate que seus pensamentos foram interrompidos pela adocicada voz de Angel:
- Para de ser bobo, não brinca com o que não pode suportar.
Math resolveu então se calar e sorrir.
Como poderia Angel dizer que ele não poderia suportar? Quis ate dizer que para conhecê-la suportaria todas as suas duvidas e medos. Mas será que realmente era disso que Angel se referia?
E em silencio os dois saíram pela sala e começaram a descer as escadas, sem palavras apenas se comunicavam por sorrisos e olhares misteriosos.

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